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Pescaria
Pescaria

Massas para pescar

Massa para Carpas(sugerida por Renato Scalabrin)
1kg de batata doce cozida e descascada
1 banana madura
5 colheres de mel
5 colheres de açúcar
1 leite condensado
500grms de ração para gato (do tipo “só carne”)
1kg de ração para carpa

Modo de preparo:

O primeiro passo é moer no liquidificador a ração para gato e a ração para carpa.
Moer em separado utilizando uma pequena quantidade por vez para não danificar o copo do liquidificador.
Reservar as rações que já estão moídas.
Em um recipiente adequado, misturar os demais ingredientes sendo que a batata doce e a banana devem ser picadas em pequenos pedaços.
Em seguida acrescentar toda a ração de gato que já está moída e misturar.
Para finalizar, acrescentar a ração para carpa observando que esta dará o “ponto” ideal para a massa.
OBS: Como curiosidade, observa-se que esta massa permanece por um longo período em contato com a água sem cair da garrateia.

Massa para Pacu de Rio ou Pesqueiro
Fubá - 1 Copo(s)
Farinha de trigo - 1 Pacote(s)
Mel - 1 Copo(s)
Soja moida - 1 Quilo(s)
Polvilho Doce - 2 Colher(es) de sopa

Modo de preparo:
" ATENÇÃO: TODOS OS INGREDIENTES DEVEM SER COLOCADOS NESSA ORDEM" Em uma vasilha coloque i kg de soja moida, 1 copo "americano" de mel,
1 copo "americano" de fuba, o polvilho diluido na agua e va acrescentando a farinha de trigo até dar liga. IMPORTANTE:
" A MASSA NÃO PODERA FICAR COM UMA COR AMARELA". Va amassando como se fosse uma massa de pão até ela começar a se desmanchar,
quando chegar a esse ponto, faça bolinhas que se adequem ao tamanho do anzol que pretende utilizar, pois essa massa não pode ser
cortada depois de pronta. Para finalizar, coloque agua em um recipiente e espere o ponto de fervura, coloque as bolinhas em quantidades
razoaveis para que elas não grudem umas nas outras e pronto. Obs: Essa massa não pode ser congelada, faça um dia antes da pescaria,
não guarde na geladeira, mas fique pronto para dar boas fisgadas.

Massa para Tilápia
Sal - 1 Pitada(s)
Farinha de trigo - 2 Copo(s)
Mel - 3 Colher(es) de sopa
Água quente - 2 Colher(es) de sopa

Modo de preparo:
Misture todos os engredientes, exceto a água, e mexa bem. Depois acrescente a água aos poucos, até obter uma massa consistente, que dê para fazer bolinhas.
Observação: A quantidade de água pode variar para mais ou menos.


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Em qualquer pescaria, um aspecto técnico do qual o pescador não tem como fugir é a confecção de um nó, ainda que da forma mais simples. Os nós são utilizados principalmente para unir extremidades - como atar a linha aos anzóis e snaps, por exemplo - e em emendas, nas quais são atadas duas linhas ou a linha a um encastoado de aço.

Vejamos então quais são as principais regras para a confecção de um bom nó:

1- Use o nó correto para cada situação: são muitas as opções de nós que podem ser atados pelo pescador e cada um se adapta (ou tem um melhor desempenho) a uma situação especifica.

2- Evite atar linhas de diâmetros muito diferentes: atar linhas de diâmetros muito díspares dificulta bastante a execução do nó e, muitas vezes, compromete o seu resultado final. Caso seja necessário fazer isso, utilize um nó que se ajuste melhor à essa condição.

3- Observe cuidadosamente a ordem correta dos passos: existe uma ordem adequada para a execução de cada passo na hora de atar um nó. Puxar uma laçada no momento errado pode fazer com que o nó se arrebente quando tracionado.

4- Apare bem as pontas da linha: depois de atar o nó, apare bem as pontas da linha. Lembre-se que a linha só corre em nós mal dados. Portanto, se o nó tiver sido atado de forma correta, a linha pode ser cortada bem rente, sem maiores problemas.

5- Observe cuidadosamente o aspecto final do nó: nós com aspecto ruim, laçadas sobrepostas, e principalmente "mordidas na linha", devem ser cortados e refeitos. Afinal, não vale a pena arriscar...

6- Teste o seu nó antes de começar a pescar: muitas vezes o nó, embora apresente um ótimo aspecto visual, enfraquece a linha que pode arrebentar sem o menor esforço na fisgada do primeiro peixe. Puxando as partes unidas de forma moderada, o pescador pode descobrir se o nó enfraqueceu a linha ou não, tendo assim a chance de refazê-lo.

Nó único
Este talvez seja um dos nós mais usados em função da facilidade com que é feito e pelo seu bom resultado final. É recomendado para atar extremidades e pode amarrar a linha a um anzol, snap ou girador. Outro aspecto interessante é que pode ser usado para linhas de grandes espessuras. Siga os passos e apare a ponta bem rente no final com um trim.

Passe a linha pelo olho do anzol e faça uma laçada;

Dê 4 ou 5 voltas sobre os segmentos que passaram pelo olho;

Puxe a sobra e aperte até formar o corpo do nó;

Dê o aperto final, puxando pela linha principal e apare as pontas.

 

Nó de sangue
É um tipo de nó muito interessante para ser usado em emendas de linha. Fácil de ser executado, ele apresenta a particularidade de conservar bem a resistência natural da linha. Seu inconveniente é o fato de que só deve ser usado para unir linhas de diâmetros muito próximos. Com certeza é a melhor opção para emendar a linha após "aquela cabeleira com final trágico"... Ao final apare as pontas bem rente com o trim.

Firme as pontas que serão unidas;

Entrelace a extremidade direita e volte pelo centro; faça o mesmo com a outra ponta;

Firme as sobras e puxe as duas partes das linhas em sentido contrário;

Apare as sobras.

 

 Nó trilene
O próprio para atar extremidades, ele é uma das melhores opções para se prender o anzol, o snap ou o girador à sua linha. Isso porque tem a propriedade de conservar quase que 100% da resistência original da linha. Além disso, para se atar um trilene não existem complicações. É só aparar rente com o trim e linha na água.

Passe a linha duas vezes pelo olho do anzol;

Dê 4 ou 5 voltas na linha e passe sua ponta pelo arco formado;

Aperte bem e apare as pontas.

 

A pesca está entre as mais antigas atividades desenvolvidas pelos seres humanos; há milhares de anos que o homem vem realizando esta prática, seja por necessidade, por diversão. No caso da pesca esportiva busca-se sempre o prazer e a emoção de duelar com incríveis peixes, mas, além desses sentimentos, quais os benefícios reais que este esporte pode trazer para a saúde do pescador? Apesar de importantíssima, pesquisas e relatos na literatura médica voltados para esta questão são praticamente inexistentes.

A primeira coisa que vem à cabeça quando tentamos responder a esta questão está relacionada ao stress. O senso comum consagrou a frase: “Tá nervoso? Vá pescar”, que virou até letra de música, gravada por diversas duplas sertanejas. Será que essa relação faz realmente algum sentido? A psicóloga Lúcia Serrão do Nascimento, especialista em doenças psicossomáticas e stress, não tem dúvidas:

“A pesca é algo fantástico; eu a recomendaria tranqüilamente a meus pacientes, e acredito que ela é um dos melhores exercícios que existem para relaxar, pois você está em contato direto com a natureza, sem barulhos, sem conversas, ouvindo apenas o som dos pássaros. Além de que o verde, por si só, já é uma cor relaxante”, afirma a especialista.

Segundo a profissional, o contato com a natureza, seja em um rio, no mar, ou seja até mesmo num pesque-pague, é fator fundamental para combater o stress. Os momentos de calma e tranqüilidade proporcionados por uma pescaria também são lembrados: “Quando você está pescando, você se esquece dos problemas e se concentra apenas naquilo que está fazendo. Todo o tempo a pessoa pensa apenas na pescaria, pois ela requer tempo e concentração”, diz.

O stress

Muito se ouve a respeito do stress, que já foi chamado de a doença do século XXI. Uma pesquisa de 2008 realizada pela Isma (International Stress Management Association), associação internacional voltada à pesquisa e ao desenvolvimento da prevenção e do tratamento de stress no mundo, apontou que 70% dos trabalhadores brasileiros são acometidos por esse mal.

“Trabalhos estressantes, que requerem muita atenção e concentração elevam essas reações a níveis ainda mais altos. Durante a semana a pessoa trabalha e se concentra, no fim de semana ele deve descansar e repor as baterias. Isso é fundamental”, garante Lúcia Nascimento.

Convivendo com o stress

Na lista das atividades mais estressantes a medicina encontra-se nas primeiras colocações. Imagine a pressão diária a que está submetido o médico, especialista em cirurgia do aparelho digestivo, Henry R. Namise. Como modo de aliviar essa tensão Henry escolheu a pesca; sua preferida é a de robalos.  “Acredito que o lazer é muito importante na vida do ser humano; todos devem buscar uma maneira de relaxar e sair da pressão diária”, fala o doutor Namise.

Além de sua experiência, ele já pode presenciar os resultados benéficos da pesca em seu próprio consultório. “Tenho pacientes que tiveram problemas sérios como infarto. Eu
recomendei que praticassem uma atividade de lazer, e pelo fato da pesca ser um esporte que não exige tanto esforço físico, ela acaba sendo a escolha ideal. Essas pessoas passaram a ter uma qualidade de vida muito maior após começarem a pescar”, conta o médico.

Esta opinião vai ao encontro da experiência da psicóloga. “Tem pessoas que não se dispõem a fazer esportes como caminhadas, e outros que necessitam de mais esforço físico. Já a pesca não requer tanto condicionamento; por isso é ideal para qualquer tipo de pessoa”, garante Lúcia. Além de seu consultório, ela atua também promovendo palestras junto a empresas. Este ano uma de suas metas é formar um grupo para realizar atividades, e entre elas estará a pesca.

 

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