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Saúde Psicológica
Saúde Psicológica

 

Nosso próprio modo de ser


Na verdade, mudamos nossa personalidade a toda hora. Agimos de modos diferentes com pessoas de idade, sexo ou posição social diferentes.
Você já deve ter passado pela sensação de ser amigável e inteligente com alguém que o deixa confortável e agir do modo contrário com quem o desafia. Além disso, a nossa personalidade depende do que os outros acham: você pode ser chato para uma pessoa, mas gente boa ou confiável para quem o conhece melhor. O homem tem tantos eus quantos são os indivíduos que o reconhecem, disse em 1890 o psicólogo William James, um dos primeiros a estudar a personalidade.
Muitas vezes um pai que bate na mulher e nos filhos promete a si mesmo parar com as agressões, mas não consegue.
Talvez os genes favoreçam o comportamento impulsivo e não é nada fácil ir contra a própria composição genética.
Se é assim, fica difícil até perceber o próprio modo de ser. Mesmo assim, dá para mudar. Não existe nenhuma pesquisa científica que mostre que o ser humano não tem jeito, diz Mariângela Gentil Savoia, psicóloga do Hospital das Clínicas de São Paulo.
De ter consciência de si próprio, um traço bem arraigado à personalidade, atribuir a ele uma causa, vencer derrotismos e apegos, vão anos, se não uma vida toda. Mas talvez o caminho de nos conhecer, mudar o que for possível e nos contentar com o que somos seja o grande desafio da vida.

 

 

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A Psicologia na Saúde: um breve histórico


Segundo Richmond (1979), a psicologia na saúde surge na década de 70 com o objetivo de responder as novas exigências apresentadas no campo da saúde. Um dos principais desafios até então era a superação do modelo biomédico centrado na doença, já que o comportamento humano se revelava como uma das causas de morbidade e mortalidade. Os principais fatores de risco, responsáveis pela maioria das doenças e mortes prematuras nos Estados Unidos estavam relacionados aos comportamentos de risco, tais como o fumo e o uso abusivo de álcool e drogas, entre tantos outros. Sendo assim, a relação entre causa e efeito implícito nas antigas teorias epidemiológicas começou a enfraquecer, pois as doenças não mais evidenciavam uma origem exclusivamente patogênica. O equivalente ao germe para as novas epidemias, passa a ser a relação do comportamento do sujeito com os fatores ambientais, orgânicos e sociais. Como resultado, o que se conhecia por "vacina", nesse novo contexto, agora estaria relacionado à uma abordagem integral com o objetivo de "imunizar" as doenças relacionadas à etiologias comportamentais (Ribeiro, 1998).

A Multideterminação na Saúde
Em geral, fatores psicossociais ou comportamentais exercem sua influência sobre a saúde ou a doença (Krantz, Grunberg, Baum, 1985). Os aspectos emocionais podem ser precedentes do desencadeamento de problemas físicos, bem como enfermidades causadas por agentes orgânicos também podem desencadear reações emocionais diversas. A saúde pode ser influenciada por variadas condições, tais diferenças individuais, traços de personalidade, sistema de crenças e atitudes, comportamentos, redes de suporte social e meio ambiente. Embora a evidência experimental seja ainda inconsistente, em alguns casos, os dados advindos de estudos sobre saúde e comportamento sugerem que os processos psicológicos e os estados emocionais estão diretamente relacionados com a etiologia e a disseminação de doenças (Baum & Posluszny, 1999).
Nos últimos 30 anos, diversas abordagens psicológicas vêm sendo aplicadas a uma variedade de doenças e condições como o câncer, doenças cardiovasculares, diabetes, HIV, obesidade, abuso de substância, gravidez (Baum, Gatchel & Krantz, 1997; Montomery, 2004).


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O que é a saúde psicológica


Para experimentar saúde psicológica é importante "descobrir" nosso próprio modo de "ser". Não é por acaso uma pessoa ser sentimental e uma outra mais racional. Algumas pessoas lidam melhor com números, enquanto outras se dão melhor com palavras. Por isso, um passo importante para a sáude psicológica consiste na descoberta de nós mesmos. Só que nem sempre nós gostamos daquilo que descobrimos. E, quando não gostamos, nossa tendência é a auto-rejeição. A auto-rejeição quando toma conta de nós, faz o que pode e o que não deve. O auto-rejeitado, por exemplo, acha que nada de bom existe em sua personalidade. Por uma questão de princípio, "o que quer que venha de mim não deve prestar." A gente desenvolve funcionalidade, saúde psicológica, quando:

1. descobre que tipo de pessoa a gente é; 2. canaliza nosso modo de ser para fazer coisas que estão em harmonia com nossas características. Se você é bom em lidar com números, seu caminho é a matemática, a contabilidade, as finanças, o orçamento. Se você não estiver fazendo assim, só estará dando murros em ponta de faca. Ninguém consegue bem estar apenas porque, para agradar os pais, ao invés de seguir sua vocação de artista, aceitou assumir a gerência financeira da empresa da família. Como sair dessa? Faça duas coisas.

Primeiro, volte a ler e estudar aqueles assuntos que sempre lhe deram alegria. Segundo, comece a criar um "fundo de recomeço" e, quando chegar a hora certa, comece a trabalhar na área que tem a sua cara. Ninguém disse que será fácil, mas é uma questão de você escolher continuar a ser infeliz e acomodado no que faz, ou tentar ouvir-se, levar-se a sério e buscar o melhor caminho para você.

A saúde psicológica está a ser repensada para o bem de todos nós. Existe agora a possibilidade de interpretar, implementar e alinhar emoções, pensamentos, atitudes, valores e comportamentos por uma perspetiva positiva.


A psicologia daqueles que são capazes de não apenas sobreviver, mas também prosperar no novo ambiente de negócios e na sua vida, inclui elementos psicologicamente relevantes para a saúde em geral. É a mentalidade global que o novo modelo de empresas descreve como sendo um ambiente que abraça a instabilidade, que tolera, e gosta dela.

Bem Estar Psicológico:
1.Auto-aceitação: possui atitudes positivas em relação a si próprio; conhecimento e aceitação de múltiplos aspectos de si; sente-se positivamente sobre seu passado.
2.Crescimento pessoal: tem sentimentos de contínuo desenvolvimento de seu potencial e está aberto para novas experiências; sente-se cada vez mais educado e efetivo.
3.Propósito na vida: tem metas e senso de direção na vida; o passado e o presente são significativos; tem crenças que lhe dão sentido para a vida.
4.Controle do ambiente: sente-se competente e apto para manipular o complexo ambiente; escolhe ou cria particularmente contextos adequados.
5.Autonomia: auto-determinado; independente e tem o comportamento regulado internamente; resiste as pressões sociais para pensar ou agir de determinada maneira. Estabelece padrões pessoais.


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